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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2013

Volto a Insistir

Quando É Que Cresce?

Cortei o cabelo. Mais ou menos como o da senhora da foto abaixo.  Está, talvez, um pouco maior e com menos franja... DAQUI O J. não gostou, porque nunca gosta de mudanças, das minhas mudanças. Disse-me: - Gostava mais como estava. Quando é que cresce? - Oh, não sei, nem quero saber. Estou contente com ele assim. Já estava  farta daquela gadelha enorme! - respondi. Hoje, quando cheguei a casa, disse-lhe: - Sabes, lá no trabalho toda a gente gostou do meu cabelo. Disseram-me que me ficava muito bem. - Sabes, mãe, às vezes as pessoas mentem... - Mentem?! Achas que estou feia? - Não, acho que estavas mais gira antes. - Mas estou feia agora? - Claro que não. Tu és sempre gira. - Oh, a sério? Nem sempre me acho gira... - Mas és! Sempre, de qualquer maneira. - Oh, que querido! Essa frase merece um grande beijo! Beijei-o. - Ah, e não é só de qualquer maneira, é também em todos os aspectos! - Deixa-me dar-te mais um beijinho. - E não estou a dar-te

Subir e Descer a Escadaria

Há coisas estranhas...  Parece-me estranho quem faz manifestações tantas vezes, reivindica direitos, luta com força, e opõe-se, opõe-se e opõe-se ao governo, vir agora "atirar pedras" aos polícias que subiram a escadaria da assembleia, e aos que os deixaram subir. Acham mal os manifestantes polícias terem subido a escadaria da assembleia. Acham mal os outros polícias, que estavam de serviço, os terem deixado subir. Mas enquanto manifestantes já queriam subir a escadaria e já achavam mal as forças de segurança não os deixarem subir. Acho estranho e acho piada ao mesmo tempo. Tem piada as pessoas mudarem de opinião como quem muda de camisa, conforme o sítio onde estão. Se estão em casa a ver as notícias, os polícias deviam carregar carga nos manifestantes e os manifestantes deviam comportar-se civilizadamente. Se estão em frente à assembleia, os polícias deviam ser uns docinhos e deixá-los passar, enquanto se defendem das pedras que lhes atiram, para onde quisessem ir. E

Apoio Ao Estudo

A ex-AEC "apoio ao estudo", com a redução das AEC e o alargamento do horário escolar, passou a "disciplina" obrigatória, ou seja, não podemos prescindir dela, ou pura e simplesmente, não podemos deixar de inscrever os miúdos nela. Na minha triste ingenuidade, pensei que o "apoio ao estudo" seria para ensinar os miúdos a estudar, fazerem trabalhos de casa, uma espécie de sala de estudo onde pudessem fazer revisões e colocar questões a um professor. Mas não. O "apoio ao estudo" serve para as crianças terem mais um bocadinho de aulas e até para trazerem mais trabalhos para casa. Bela merda me saiu este "apoio ao estudo"! Se os miúdos já têm pouco tempo para respirar com os TPC das aulas, menos terão com os TPC do apoio ao estudo. Gostava de perceber qual foi a ideia de lhe chamarem "apoio ao estudo" se são aulas iguais às outras. Eh pá, gostava. A diferença está onde? No professor? É só para poder ser dado por um professor

Ó P'ra Mim Num Recorte Do Sapo!

Lá no outro blogue que é igual a este. Cliquem na imagem para verem melhor esta preciosidade.

O Melhor do Meu Dia

Ouvir o meu homem dizer "apoio-te no que decidires para seres mais feliz".

Deito-me Tarde

Deito-me tarde porque a manhã chega demasiado depressa quando durmo.  Detesto a manhã de amanhã. Detesto os dias, fechada, sem poder sair dali. Detesto estar ali.  Os meus passos desejam sempre voltar para trás. Desejam tanto... Estremeço só de pensar que gasto tanto tempo naquilo. Tanto tempo, contrariada. As nove horas não se gastam. São intermináveis. E repetem-se todos os dias. Todos os dias.  E o fim-de-semana não chega. Quando chega, esfuma-se num sopro. E tenho de voltar. Doem-me os dias. Doem-me tanto. É como se tentassem esmagar-me o coração... Encolho o peito para o proteger, mas o aperto vem de dentro. E não passa. E estremeço, e suo, e o estômago sobe-me até à boca.  Deito-me tarde para prolongar as noites.  Preciso de noites enormes. Aqui. Se durmo, voam. Quero que os dias ali voem, não as noites aqui. Prescindo de ver o sol se for preciso, mas dêem-me mais noites que dias. Os dias sufocam-me e preciso de respirar. Preciso tanto de respirar. Deito-me t

A Liberdade Para a Profunda Estupidez

Relacionar-se cheque-ensino com liberdade é tão estúpido quanto querem que sejamos. "Ai o cheque-ensino vai dar liberdade de escolha às famílias quanto às escolas que querem que os filhos frequentem!"  Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah! Repito: Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah! Liberdade? Onde, onde? As escolas privadas é que vão ter um maior leque de escolha de alunos que as frequentem. E ainda vão poder subir os preços, porque a procura vai ser bem maior do que a oferta! Uau, "granda" liberdade, a das famílias!  " Os pais vão poder escolher as melhores escolas para os filhos!" Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah! Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah! E ainda digo mais: Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah! O que é isso de "melhores escolas"? São aquelas cheias de meninos ricos que roubam, igualzinho aos meninos pobres, mas com a diferença de não precisarem? São aquelas em que os meninos vivem em falsas redomas de vidr

Perdermo-nos Por Amor

Perdermo-nos de amor é bom.  Amar loucamente, embriagarmo-nos de paixão, sorvermos o objecto da nossa loucura como se fosse a última gota de água no deserto e vivermos na inebriante insanidade do amor é o expoente máximo do êxtase amoroso.  Perdermo-nos de amor não é bom, é mais do que bom. Perdermo-nos por amor não é bom. Deixarmos de nos enxergar, desaparecermos no outro, prescindirmos das nossas escolhas, do nosso eu, por um outro, já nem é amor, é despersonalização e obsessão. É triste. É pedinchar um amor inexistente.  Perdermo-nos por amor é perdermo-nos simplesmente, e não nos encontrarmos mais.

A Razão de Ter Um Novo Sol a Brilhar no Blogue Está...

Aqui:  O Melhor do Meu Dia Aderi, ah pois aderi!

Para Ti

Por hoje Por ontem Por sempre E, espero, para sempre.

A Pedido da Minha Mãe o "Post" Anterior Foi Retirado

Fica a mensagem que espero que lhe tenha chegado. DAQUI

Há Pessoas Assim

Há pessoas que nos beijam sem nos tocarem Que nos abraçam e acariciam sem nos chegarem Há pessoas assim Que nos entram coração adentro E por lá ficam Que a cada gesto nos comovem só por existirem puras Há pessoas que nos conquistam com o olhar E nos fascinam Com o carinho que entregam  Aos nossos Há pessoas assim

Mãos

Mãos que se nos agarram à memória Que nos tocam Que nos acariciam Que nos ouvem Que nos seguram Que falam E beijam Mãos Foto do sítio do costume

"Um Inimigo do Povo"

Ontem, fui ao teatro! Trá-lá-lá-lá-lá! Depois da peça com o Diogo Infante, Preocupo-me, logo existo , que detestei, nunca mais fui ao teatro e andava meia traumatizadita. Mentira, fui às comemorações dos 10 anos do Teatro Maria Matos que até gostei bastante, mas não me recuperou da tristeza anterior. Ontem, fui ver  Um Inimigo do Povo   no  Teatro da Comuna  e vim de lá de coração a transbordar e de cabeça cheia de interrogações.  É assim que gosto de vir do teatro, por isso, vim contente.  O Teatro da Comuna é, definitivamente, o meu teatro! Desde o rapaz que vende os bilhetes, passando pelo bar onde esperamos o inicio da peça, até aos actores, às peças escolhidas e à forma como nos são apresentadas, tudo me agrada por lá. Esta peça é magnífica. Leu-me os pensamentos quanto às condições deste país e desta sociedade, fez-me questionar que caminhos traçamos e que alternativas temos, pôs-me o cérebro num turbilhão e garantiu-me que estou, ainda, viva.  Imagem  DAQUI

TPC

Já disse aqui que sou contra os trabalhos de casa?  Ok, não sou contra os TPC na sua essência, sou apenas contra os moldes em que se tecem hoje em dia.  Virem em quantidades iguais às que vinham no meu tempo de escola primária, contando que os miúdos têm uma tarde ou uma manhã livre para se lhes dedicarem e fazerem as pessoas pensarem que os pais devem ajudar os filhos com os exercícios escolares, fá-los perder todo o poder pedagógico que deveriam ter. E ler  COISINHAS DESTAS  ainda me faz odiar mais os TPC.! Não, na verdade não são os TPC que fico a odiar mais (até porque na realidade não os odeio, até os acho muito úteis se os miúdos tivessem alguma hora realmente livre, por dia, para os fazerem), são estas pessoas que pensam exactamente como as querem fazer pensar e que, supostamente, educam alguém. Se houve um ou dois artigos desta senhora com que concordei parcialmente, foi muito. Este, por acaso até é um deles... Concordo que os pais não devem ajudar os filhos com os

"Fnac Kids"

Esta semana, veio com a revista "Visão" o catálogo da "Fnac Kids". Abri-o, entusiasmada, a pensar que iria ver um catálogo de livros extenso. Tal é a minha (triste) surpresa quando percebo que de livros só lá há uma percentagem próxima dos 20% e que a maioria é sobre o Natal, menino Jesus, diários de Bananas e afins. Vêem-se por lá alguns jogos didácticos, talvez por engano... Tudo o resto são jogos para consolas, filmes, tablets e telemóveis. Vou ali pegar na minha nave espacial e voltar para Marte, ok?