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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2012

A Malinha

Imagem retirada da Internet  Ao contrário do mais comum dos mortais, o meu filho não precisa de ar para respirar, em vez de ar, ele respira basquetebol por todos os poros. Ele sabe os nomes das estrelas da NBA antigas e actuais, os nomes dos clubes, o ano em que o Michael Jordan deixou de jogar, encesta com uma bola imaginária a cada cinco minutos, saltita entre o cesto e a bola minúscula que tem no quarto, o jogo da NBA da Playstation e os jogos de basquetebol que dão na televisão e no tempo livre que lhe resta, tem treinos, jogos e pede-nos para irmos com ele a um cesto que há na rua, aqui perto de casa. Tirem-lhe o basquete e ele fica em hiperventilação. Tem o seu futuro meticulosamente programado. Vai jogar na NBA quando tiver exactamente 21 anos. Para isso, vai primeiro estudar para a universidade de Alabama nos EUA, a fim de ser seleccionado como jogador dos Miami Heat na NBA. Tudo muito bem pensado e fácil, fácil de se realizar... Expôs-nos este seu proj

Avôzinho

O meu avô: É culpado de muitas coisas... É culpado de ter sido um pai ausente, é culpado de ter sido um negociante inveterado, é culpado de ter sido um patrão sem escrúpulos, mas, para mim, a sua maior culpa foi ter-se ido embora e ter deixado o mundo mais pobre. De tantas culpas, as que ficaram na memória da maioria de nós, foi a de pai ausente para os filhos e a de avô magnífico para os netos que tiveram a oportunidade de privar com ele. O meu avô ensinou-me: A chamar "bicho, bicho, bicho" aos gatos para que viessem comer; A encher os pneus da bicicleta; Que as plantas precisavam de carinho para crescerem mais fortes; Que todas as ferramentas tinham um nome; Que os gatinhos recém-nascidos, rejeitados pelas mães, tinham que ser aquecidos artificialmente para não morrerem. O meu avô: Comia sopas de leite com Ovomaltine ao pequeno-almoço; Conduzia como ninguém; Fazia uma ginástica matinal que não era mais do que um espreguiçar energético, em tronco nu, na varanda;

Da Blogosfera

Sou uma novata nestas andanças da blogosfera. Este blogue ainda não fez seis meses e, antes de o criar, não costumava andar a visitar blogues. Usava o computador para trabalhar, estudar e para pesquisar coisitas na Net, nada mais. Entretanto, fiquei desempregada, abri uma conta no Facebook, outra no Twitter, outra no Google + e criei este blogue numa noite de insónias. O que inicialmente serviu para me distrair, começou a tomar proporções maiores e interessei-me em tentar conhecer os mais variados tipos de blogues. Esta, foi uma boa descoberta que me tem proporcionado ter uma visão mais alargada, apesar de um pouco simplista dada a minha ignorância na matéria, deste vasto mundo que é a blogosfera. Nesta viagem bloguótica, tenho encontrado uns blogues maravilhosos, outros nem por isso; autores que escrevem brilhantemente e outros nem tanto... Nos textos dos autores que escrevem bem, por vezes, deparo-me com coisas interessantíssimas, outras vezes, deparo-me com ideias tão tristes,

Menino Triste

Há um menino, que vejo todos os dias à porta da escola do J., que tem um olhar de uma tristeza, que me corta o coração... Ele conhece-me e sorri para mim, esboça-me um sorriso tão triste, quanto o seu olhar... Apetece-me abraçá-lo, eu que não gosto de abraços, fico cheia de vontade de o abraçar e dizer-lhe "não fiques triste, eu gosto de ti", mas não abraço e não digo... Fico ali só a sorrir-lhe e a recalcar a minha vontade... Que triste que eu sou! Quando o pai chega, ele desvia os olhos de mim, como se fosse uma vergonha olhar para outro lado que não o chão, e o braço do pai, pesado, sobre os seus pequenos ombros encaminha-o para longe da escola, dos olhares, dos amigos, de mim... Ele afasta-se, mas a sua tristeza cola-se-me à alma... Sei que este menino é agressivo com os colegas, sei que se mete em brigas com muita facilidade e penso no que raio se passará para ele sentir aquela tristeza toda e deixá-la apoderar-se dele... Cada vez que o vejo, tenho esperança que o seu

O Hélio

Ontem, o J. foi à festa de anos de uma colega. Quando o fomos buscar, vinha com um balão, que segundo ele, não largou durante a festa. A curiosidade que o caracteriza, levou-o a perguntar-nos porque é que este balão ficava sempre no ar, não caia para o chão e quando o largávamos ficava colado ao tecto. Ao que lhe respondemos que este balão, ao contrário dos que ele estava habituado e que eram cheios de ar, estava cheio de um gás - o Hélio - que o fazia ficar no ar. Satisfeita a curiosidade, o J. disse: -Este balão é meu amigo! -Sim? E como se chama o teu amigo? - perguntámos nós. -Hélio! O Hélio vai andar comigo para todo o lado! -Hummmm!!! E foi verdade, o Hélio acompanhou-o durante o jantar, ficando colado ao tecto por cima dele, foi, amarrado ao seu pulso, para a casa de banho e esperou pacientemente que o J. fizesse o seu cocó e lesse o seu livrinho e, quando o J. se foi deitar ficou toda a noite junto à sua cama. Mas durante a noite o Hélio foi perdendo o Hélio e foi descendo a

Correcção

Afinal, cada ano de vida de um cavalo não corresponde a 4 anos dos nossos, corresponde sim a, mais ou menos, 3. Como poderão ver neste quadro: Cavalo Ser humano 1 ano 10 anos 4 anos 17 " 10 " 35 " 15 " 50 " 20 " 60 " 30 " 80 " 33 " 90 " Quadro retirado  DAQUI A minha velhota estará perto dos 70 anos. No entanto, um cavalo vive em média 25 anos, podendo chegar aos 30. Estava a fazê-la mais velha do que é...

A Minha Velhota

Ontem, fomos visitar a minha velhota.  A minha velhota tem 23 anos. Não vos parece velha, pois não? Se vos disser que a minha velhota é uma égua e que cada ano, para um cavalo, corresponde a sensivelmente 4 anos dos nossos, talvez mudem de opinião... Se fizermos as contas, ela terá, mais ou menos, 92 anos. Velhinha, não? Fui levar-lhe vitaminas, um cobrejão (manta) e desparasitante para que aguente o rigor do Inverno. Estivemos a limpá-la e a untar-lhes os cascos, demos-lhe guloseimas, beijinhos e abraços.  O J. andou um bocadinho em cima dela, sem arreio, sem cabeçada, sem rédeas... Ela andou devagarinho atrás de mim com cuidado para ele não cair... Tenho tantas saudades dos passeios que dávamos as duas, só nós as duas...  Em manhãs, como a de hoje, lá íamos nós pelos montes e vales, a passo, a trote, a galope... Parávamos onde havia erva fresca, eu desmontava e sentava-me no chão a vê-la pastar... Era tão bom! Eram momentos só nossos... Tenho pena de nunca mais a poder montar! El

Kreativ Blogger? Me?

A  Pseudo  do  Pseudoblog  ofereceu-me, muito simpaticamente, este selinho pela minha "brilhante" criatividade. Assim, não tenho outro remédio senão responder às seguintes perguntas acerca da minha "brilhante e criativa" pessoa. Vamos lá a isto! (Epá, agora tenho mesmo que ser criativa, senão estou tramada!) 1. Nome da minha música favorita? Não é fácil, gosto de muitas, mas a   Just Breathe dos Pearl Jam  é uma música que está aqui (estou com a mão a ir de encontro ao lado esquerdo peito, não vêem?) 2. Nome da minha sobremesa favorita? Esta ainda é pior do que a anterior. Sou muito gulosa, por isso qualquer porcariazinha que tenha chocolate ou doce de ovos (se tiver as duas coisas juntas, melhor!) me alegra o paladar. 3. O que me tira do sério? Gente preconceituosa, por exemplo. É muito fácil tirarem-me do sério, não porque eu ferva em pouca água, mas porque sofro de parvoíce crónica. 4. Quando estou chateada? Estou mesmo chateada e chateio os outros para

Mau Comportamento

Imagem retirada da Internet Hoje em dia, fala-se muito do comportamento das crianças. Ouve-se dizer por aí, que os miúdos portam-se muito mal, que nunca estão quietos, que não conseguem estar sentados, que falam pelos cotovelos, que respondem mal aos professores, etc., etc.... Concordo com tudo isso, mas não posso deixar de me interrogar se eles se portarão pior do que os miúdos de há alguns anos atrás, ou se nós é que já não somos tão tolerantes, ou se não estaremos apenas mais atentos do que estavam os nossos pais e avós. As crianças continuam a ser crianças, mas será que nós permitimos que elas sejam realmente crianças? Quantas crianças têm, actualmente, tempo para brincarem livremente? Quando digo livremente, quero dizer sem actividades orientadas e/ou programadas. Uma em cada cinco, uma em cada dez? Não faço ideia dos números, mas parece-me que não serão muitas. Não estaremos a exigir demais das nossas crianças? Não quereremos nós que elas adquiram uma quantidade enorm

O Meu Marido (blhac!)

Detesto a palavra "marido"! Provavelmente, como algumas mentes mais entendidas e brilhantes dirão, tenho algum trauma de infância, de que ainda não me apercebi, ou então, como essas mesmas mentes brilhantes e chatas dirão, talvez a culpa seja de ser filha de pais separados, ter tido um pai pouco presente na infância e, por isso, a imagem que tenho das pessoas do sexo masculino ser um pouco distorcida e blá blá blá, blá blá blá, tenho um problema qualquer, super complexo, que só se resolverá com anos e anos em psicólogos e psiquiatras... Ok, mentes brilhantes, tenho um problema e o meu problema é detestar a palavra "marido"! Não gosto de dizer "o meu marido" e se viram, alguma vez, essa expressão aqui escrita é porque eu estava com muita pressa ou porque não me apeteceu esforçar para a contornar. Desde sempre, eu e o pai do J., o meu marido (blhac!), referíamo-nos um ao outro como "o meu namorado/ a minha namorada". Ultimamente, temos optado por

Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

Ontem, foi dia de teatro e fui ver    Quem Tem Medo de Virginia Woolf? É uma peça forte tanto para os actores, que devem sair de lá completamente de rastos, quanto para nós, espectadores, pela intensidade dos textos e das emoções. Está no Teatro Nacional D. Maria II até dia 29 de Janeiro. Who's afraid of the big bad wolf,  big bad wolf,  big bad wolf... E mais não digo...  Vão, mas é ver peça, que vale a pena!

Mãe, Eu Quero Pedir Para Desistir de Turma!

Ontem, o J. chegou a casa com lágrimas nos olhos e a repetir esta frase: -Mãe, eu quero pedir para desistir de turma! Preocupada, perguntei-lhe: -O que é que aconteceu? -Os meus colegas estão sempre a portar-se mal! O professor é tão querido e eles estão sempre a gozar com ele! -Mas o que é que eles fizeram? -Estão sempre a portar-se mal e a gozar com o professor! É sempre difícil arrancar a história toda ao J, tem que ser a saca-rolhas ou então não sai nada. -E o professor o que fez? -Ficou triste! Quero desistir de turma! -Não dá para mudares de turma, mas podes dizer aos teus colegas para não se portarem tão mal, se o professor é querido, deviam portar-se ainda melhor nas aulas dele. -Mas eles não se portam e gozam com ele! -Às vezes, os miúdos são um bocadinho assim, em vez de aproveitarem as pessoas mais fixes e tratarem-nas bem, fazem o contrário e abusam delas por serem simpáticas. Se mudasses de turma, isso também ia acontecer na outra turma, porque há

Amamentação

A Adelaide de Sousa, que é mãe de um menino de dois anos e meio, optou por amamentar o filho durante o tempo que ele quiser.  (Poderão ver a reportagem da SIC  AQUI ) Admiro a sua determinação, é necessário ter coragem para andar de maminha-sempre-pronta durante tanto tempo. Eu dei de mamar ao meu filho até aos nove meses e já não foi nada fácil, quanto mais até "não se sabe bem quando" como a Adelaide.  O período em que amamentei não foi, o que algumas mães chamam, "período maravilhoso" ou "melhor altura da maternidade", foi até bastante duro. Para terem noção do que me custou amamentar, posso dizer-vos que o meu peito gretava com tanta facilidade que, uma vez, depois de dar de mamar ao J., ele bolçou sangue, e o sangue era meu. Foi um susto que nem imaginam, porque pensei que era dele e que tinha algum problema no estômago. (A única coisa realmente maravilhosa era estar com ele ao colo e vê-lo com um ar tão sereno e consoladinho). Apesar de não ter si

Do "post" Sensibilidade

Quero deixar aqui bem claro, que o post   Sensibilidade  nada tem a ver com a professora do J.. A senhora é uma óptima professora com uma vasta experiência, dedicação e SENSIBILIDADE quanto às necessidades de cada criança (que podia dar e vender a quem a tiver em falta). Tem feito tudo o que pode, e o que não pode, para melhorar um sistema educativo decrépito como é o que temos neste país. Por isso, se dúvidas houveram quanto à pessoa de que falo, no dito post, ser a professora do J., fica desde já esclarecido que NÃO É A PROFESSORA DELE .

Desatino

Pai e filho tiveram desatino dos grandes, com direito a zanga e castigo. Mãe reteve-se na cozinha, que é o seu lugar. (Brincadeirinha, alguma vez, sou mulher do meu lugar ser a cozinha?!). Mas fiquei na cozinha, para não interferir e deixar o galo e o galinho entenderem-se sozinhos. Pai foi para reunião de condomínio, mãe foi deitar filho. Filho diz à mãe: -Ainda bem que foste tu a vir deitar-me. Eu e o pai zangámo-nos. -Eu sei. -Quem é que tu achas que teve razão? -O pai. -Porquê? -Porque tu, às vezes, não ouves o que te dizemos e precisas estar mais atento. Porque se te dizemos para ires lavar os dentes, para ires fazer xixi ou cocó, é para ires logo! -Mas vocês nunca me dizem para ir fazer xixi... És tramado, és!

Sensibilidade

Eu não sou nenhuma especialista em crianças, mas sei distinguir uma criança de oito anos de uma de seis e sei perceber que as necessidades de uma, diferem das necessidades de outra, que a de oito tem uma capacidade de discernimento e compreensão que a de seis ainda não tem. Para isto, não é preciso ser-se nenhum expert em educação ou pedagogia, basta ter-se alguma sensibilidade. É incrível como pessoas, que estudam para serem professoras, conseguem andar, anos a fio, a trabalhar sem se aperceberem que não podem exigir o mesmo a uma criança de seis anos que exigem a uma de oito. E pior, andam todos esses anos, convictas que são elas que estão certas, porque foram elas que estudaram e são elas que possuem o canudo que as certifica como especialistas na matéria. Mas o curso pode dar-lhes muitos conhecimentos, muita teoria, mas não lhes dá aquilo, que não têm por natureza - a sensibilidade. Esta, ou se tem ou não se tem. E se não se tem, há que procurar trabalhá-la dentro nós, especialme

A Liberdade do Ser

Ainda hoje, o cheiro dos cavalos me inunda os olhos de lágrimas e o coração de felicidade... Ainda hoje, sinto-os como o caminho que me conduz à liberdade... Eles são tão mais livres que nós... Mesmo fechados em boxes ou encerrados em pastos vedados, eles são livres! Ainda hoje, encontro a paz deitada na palha, ao seu lado... ou num abraço que me deixa ouvir a música do seu coração, na cadência de uma respiração imensa, no movimento de um enxotar de moscas constante pelo bater decidido dos cascos no chão, e o silêncio... E o som dos pés descalços num galope veloz, e o espojar sentido na terra batida, e o relinchar num grito de guerra e de amor, e a liberdade... A liberdade de respirar a brisa e o vento, a liberdade de dar um coice para o ar numa explosão de alegria, a liberdade de viver sem amarras, a liberdade de ser sem ter que parecer coisa nenhuma... A liberdade que eu perdi algures no meio de um prado cheio de erva, flores e sol... A liberdade que eu perdi quando me tornei mais

Pastores

Imagem retirada da Internet A questão da popularidade tem-me intrigado o bastante para dedicar algum do meu tempo precioso a reflectir sobre as suas causas e consequências. Juntado a isto, o facto de estar desempregada e, por isso, ler muitas notícias e muitas cretinices, por exemplo no Facebook, fico meio alienada e dá-me para pôr o cérebro a funcionar, que, no final, resulta em "maravilhosas" dissertações como a que se segue: A popularidade das figuras públicas, das figuras que, à força, pretendem ser públicas (como os meninos dos reality shows)  e a popularidade dos ilustres anónimos que fazem carneiros, ups, desculpem, amigos, com muita facilidade, desconcertam-me.  O facto de serem populares, a algumas pessoas (normalmente as que negam gostar de serem populares, por falsa modéstia) atribui-lhes um estatuto de credibilidade e excelência excessivo e podem dizer a maior das patacoadas que todos os seus tristes fãs dizem ámen e fazem-lhes vénias ou, então, como acont

Passarinho Verde

-Mãe, qual foi a primeira pergunta que fizeste ao pai quando o conheceste? -Sei lá, já foi há tanto tempo... -Foi "queres casar comigo"? -Não! Achas? Eu nessa altura nem queria casar. -Não querias? Então, foi "queres namorar comigo"? -Ó J., achas que eu ia perguntar isso mal acabasse de conhecer o pai? Não sei qual foi a primeira pergunta que lhe fiz, mas deve ter sido qualquer coisa do tipo "que horas são"? -A sério, que foi isso que lhe perguntaste?  -Não sei, não me lembro... Mas deve ter sido qualquer coisa do género... Porque que é que queres saber isso? Queres perguntar alguma coisa a alguém lá na escola? -Não, só quero saber... Hummm, cheira-me que deve andar um passarinho verde a espreitar por aí...

Que Escola?

Imagem retirada  DAQUI Quando chegou a altura do J. ir para a escola, pensámos muito em que instituição o havíamos de matricular. Se teríamos capacidade para o inscrever numa escola que leccionasse um ensino alternativo que não fosse o oferecido pela escola pública.  Não tenho nada contra as escolas públicas, antes pelo contrário, gosto delas por permitirem que uma grande heterogeneidade de pessoas se encontrem e contactem, ensinando as crianças a lidarem com um grande leque de personalidades, modos e filosofias de vida.  Acho a maior parte das escolas particulares demasiado elitistas, longe da realidade e cheias de meninos mimados que saem de lá sem terem, praticamente, nenhum contacto com pessoas diferentes deles.  Quando pensámos em matricular o J. numa outra escola, que não a pública, foi essencialmente porque não gostamos do sistema de ensino, porque este não valoriza as características individuais de cada aluno e, especialmente, porque este não ensina as crianças a pensar e

Idade dos Porquês

Imagem retirada  DAQUI O J. está sempre a fazer perguntas e estamos a pensar seriamente em oferecer-lhe uma enciclopédia, pois já não temos capacidade para responder a tantas perguntas. Sempre pensei que "a idade dos porquês" era por volta dos 3/4 anos, mas a dele tem-se prolongado e com 7 anos, continua a querer saber tudo e mais alguma coisa. Sim, eu tenho alguma "culpa no cartório", pois habituei-o a perguntar e sempre tentei satisfazer as suas dúvidas. Neste momento, começa a tornar-se bem difícil responder a perguntas tão complexas como as que ele nos faz. O cérebro dele trabalha a uma velocidade alucinante e a cada frase nossa, segue-se uma quantidade de porquês, aos quais nem nós sabemos responder. (Talvez tenhamos mesmo que recorrer a uma enciclopédia...) Penso que esta capacidade de se interrogar será uma qualidade, mas não sei se o mundo estará preparado para isso, pois quem pergunta é entendido como quem não sabe e quem não sabe é mal visto. Eu

2012

Eu sei que estou atrasada e espero que não me desclassifiquem pelo atraso, porque hoje só venho aqui, num instantinho, para vos desejar um ÓPTIMO ANO de 2012  e... ...amanhã falamos melhor, ok?