Hoje, que chove e faz vento, lembrei-me de ti.
Fiquei a pensar se estarias encharcada, com a crina a baloiçar ao vento, parada na intempérie. E senti vontade de te tirar o excesso de água do pêlo e de te esfregar com palha para te secar. Abraçar-te e sentir o calor dos recantos do teu corpo ainda secos. Esconder as mãos no teu peito e acariciar o pêlo macio que lá morava.
Lembrei-me de como cheiravas bem quando molhada. E senti saudades da preocupação de te saber bem. Estranha, esta coisa de sentir saudades da preocupação...
Lembrei-me de como cheiravas bem quando molhada. E senti saudades da preocupação de te saber bem. Estranha, esta coisa de sentir saudades da preocupação...
Hoje, que chove e faz vento, lembrei-me que estou aqui depois de ti.
Depois de ti é coisa que não queria. Depois de ti não há.
Depois de ti é coisa que não queria. Depois de ti não há.
Hoje, que chove e faz vento, lembrei-me que estou aqui contigo. Sempre.
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Vá lá, digam qualquer coisinha...
...por mais tramada que seja...