Não sou pessoa de dar desprezo a ninguém. Gosto de discutir, trocar ideias e pontos de vista e, por fim, de chegar a um consenso. Resolver a questão, arrumá-la ou atirá-la para trás das costas, porque a conversa nos iluminou os pensamentos difusos.
Mas há pessoas, com as quais isso não é possível. Facto este, que me chateia particularmente...
Gostava de conseguir esclarecer assuntos que acabam por ficar no ar e que geram mal-entendidos. Mas nem sempre consigo. Muitas vezes, não consigo. Ou porque a outra parte não está para aí virada, ou, pura e simplesmente, porque a única coisa que está disposta a ouvir é a sua própria voz.
Tenho que admitir que, nestes casos, a melhor arma é o desprezo. Se o principal objectivo do nosso interlocutor é magoar-nos, enxovalhar-nos ou obrigar-nos a admitir que a razão nunca o abandona, não há matéria para discussão, nem vontade... Resta, apenas, o desperdício do nosso latim, atirado, com força, contra uma parede maciça, que acaba por o fazer evaporar no ar.
Aqui, o desprezo é a atitude certa. Deixar o outro falar até se cansar, ignorar as ofensas, virar a cara, e a página da conversa e, se possível, desertar do campo de batalha...
Porque não sou assim, de desprezar as pessoas, vou ter que trabalhar com afinco nesta minha fraqueza. Ai vou, vou!
Por vezes é a melhor opção.
ResponderEliminarBom domingo
Beijinhos
Infelizmente...
ResponderEliminar:(
Para se argumentar é necessário que alguém queira ouvir, falar para ouvidos moucos é desgastante, o melhor é o desprezo ou esperar o melhor momento, ás vezes há uma segunda oportunidade e um momento certo para finalmente se dizer o que ficou encravado na garganta...
ResponderEliminarBeijo grande